Saiba tudo sobre Hollow Knight: Silksong
Depois de anos de expectativa, Hollow Knight: Silksong finalmente chegou às mãos dos jogadores. A continuação de um dos metroidvanias mais aclamados da última década levantou uma questão que rondava toda a comunidade gamer: a longa espera valeria mesmo a pena? Nesta análise, vamos mergulhar no que o jogo entrega em termos de jogabilidade, ambientação, trilha sonora e se ele realmente supera ou iguala o seu antecessor.
A herança de Hollow Knight
O primeiro Hollow Knight deixou um legado pesado. Lançado em 2017, o jogo indie surpreendeu com um mundo vasto, arte desenhada à mão, trilha sonora marcante e um nível de desafio que conquistou tanto fãs casuais de metroidvania quanto jogadores hardcore. Silksong, portanto, tinha a missão de não apenas manter esse padrão, mas também trazer algo novo para não ser apenas uma “expansão de luxo”.
A protagonista Hornet
Em Silksong, o jogador controla Hornet, que já era uma personagem querida no primeiro jogo. Sua movimentação é mais ágil, elegante e agressiva em comparação ao Cavaleiro original. Isso muda completamente o ritmo da exploração e dos combates. Hornet salta mais alto, usa habilidades acrobáticas e tem um arsenal de ferramentas novas que tornam a experiência mais dinâmica e variada.
A sensação é de estar jogando um título familiar, mas ao mesmo tempo inédito. Enquanto Hollow Knight prezava por um ritmo mais metódico, Silksong incentiva jogadas rápidas e criativas.
O mundo de Pharloom
Um dos grandes destaques é o novo cenário: Pharloom. Se Hallownest era sombrio, frio e opressivo, Pharloom impressiona pela diversidade. O mundo é mais vertical, cheio de torres, vilas e áreas que pedem escalada e exploração ágil. Essa mudança de estrutura reforça o estilo de Hornet, que tem tudo a ver com velocidade e mobilidade.
Cada área é única, com inimigos, desafios e trilha sonora própria. Há mais vida e contraste visual, mas ainda preserva aquele clima melancólico e misterioso que define a identidade da franquia.
A jogabilidade
A jogabilidade é onde Silksong brilha de verdade. A variedade de ferramentas, a forma como Hornet pode curar-se mais rapidamente e a introdução de missões secundárias dão um frescor que expande a fórmula já conhecida. Os inimigos também estão mais inteligentes, forçando o jogador a variar estratégias constantemente.
As batalhas contra chefes merecem destaque. São intensas, bem coreografadas e testam ao máximo a agilidade do jogador. Cada vitória traz aquela sensação de conquista que fez Hollow Knight ser inesquecível.
Trilha sonora e atmosfera
Christopher Larkin retorna na trilha sonora e mais uma vez entrega uma obra-prima. As músicas se encaixam perfeitamente nos ambientes, reforçando tanto a tensão dos combates quanto a melancolia da exploração. É o tipo de trilha que você continua ouvindo mesmo depois de desligar o jogo.
A direção de arte continua impecável, com cenários desenhados à mão que parecem pinturas vivas. Pharloom é um espetáculo visual e consegue ser, ao mesmo tempo, encantador e hostil.
Valeu a pena esperar?
A resposta curta é: sim. Silksong não é apenas uma continuação, mas uma evolução. Ele não tenta copiar o que deu certo no primeiro jogo, mas sim expandir, dando mais velocidade, variedade e frescor à fórmula. A espera longa gerou ansiedade, mas o resultado mostra que o tempo foi usado para refinar cada detalhe.
Claro, não é perfeito. Alguns jogadores podem achar a dificuldade ainda mais alta e certas mecânicas exigem adaptação. Mas para quem gostou do primeiro jogo, Silksong é tudo o que se esperava e mais um pouco.
Hollow Knight: Silksong cumpre a promessa de ser um sucessor digno e entrega uma experiência rica, desafiadora e visualmente marcante. A Team Cherry mostrou que a paciência valeu a pena e consolidou ainda mais a franquia como um dos grandes nomes dos jogos independentes.
Se você é fã de metroidvanias, gosta de desafios e aprecia jogos com profundidade e identidade própria, a resposta é simples: a espera não só valeu a pena, como rendeu uma das melhores experiências que 2025 tem a oferecer.
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Publicado em 21 de setembro de 2025
Formada em Letras – Português/ Inglês, idealizadora do Escritora de Sucesso, escreve também para o Great App, expandindo o conhecimento de todos os apaixonados por tecnologia, através de reviews de filmes e séries, review de jogos e as principais notícias do momento.