Veja tudo sobre a disputa do acessório de realidade mista

A corrida tecnológica pela próxima grande revolução já tem dois gigantes na linha de frente: Meta e Apple. Ambas as empresas estão apostando pesado no desenvolvimento e na popularização dos óculos de realidade mista, que combinam elementos virtuais com o mundo físico. Essa disputa promete redefinir não apenas a forma como interagimos com a tecnologia, mas também o mercado global de dispositivos inteligentes.

O que é realidade mista?

Antes de falar sobre a disputa, é importante entender o conceito. Diferente da realidade virtual, que cria um ambiente totalmente digital, e da realidade aumentada, que apenas sobrepõe elementos virtuais ao mundo físico, a realidade mista integra os dois. Isso significa que o usuário pode interagir de forma mais natural com objetos digitais que parecem fazer parte do ambiente real.

A aposta da Meta

A Meta, antiga Facebook, já vem investindo no segmento há anos com a linha Quest, inicialmente focada em realidade virtual. Com o avanço para a realidade mista, o objetivo da empresa é tornar seus óculos um ponto central do chamado metaverso.

Os modelos mais recentes da Meta trazem câmeras de alta resolução, sensores para mapear o ambiente e controles mais intuitivos. A ideia é permitir não apenas jogos imersivos, mas também reuniões de trabalho, estudos e até interações sociais em ambientes digitais. Além disso, a empresa tem buscado manter preços mais acessíveis, na tentativa de popularizar o uso desses dispositivos.

A entrada da Apple

A Apple, por sua vez, entrou recentemente nesse mercado com o Vision Pro, seu dispositivo de realidade mista. Fiel ao estilo da marca, a proposta é entregar um produto premium, com design sofisticado e integração total ao ecossistema Apple.

O Vision Pro aposta em altíssima qualidade visual, controles por gestos e voz e uma experiência imersiva voltada para produtividade e entretenimento. A empresa acredita que os óculos podem substituir telas tradicionais no futuro, funcionando como uma estação de trabalho completa e portátil.

Diferença de estratégias

Embora ambas as empresas busquem dominar o mesmo mercado, suas estratégias são diferentes.

  • Meta: aposta em preços competitivos, foco no metaverso e no público gamer e social.
  • Apple: busca entregar um produto de luxo, integrado a seus dispositivos, voltado para usuários que buscam exclusividade e desempenho máximo.

Essa diferença deixa claro que a disputa não é apenas tecnológica, mas também de posicionamento no mercado.

Impactos para o futuro

A disputa entre Meta e Apple acelera a evolução do setor e deve trazer benefícios para os consumidores. À medida que as empresas investem em inovação, os dispositivos tendem a ficar mais leves, potentes e acessíveis.

Além disso, o mercado de aplicativos e conteúdos em realidade mista deve crescer exponencialmente, criando novas profissões, novas formas de interação social e até mudando o jeito como trabalhamos e estudamos.

O que esperar nos próximos anos

Ainda estamos nos primeiros capítulos dessa história. É possível que, em poucos anos, óculos de realidade mista se tornem tão comuns quanto smartphones. Meta e Apple seguem como protagonistas, mas outras empresas também devem entrar na corrida, tornando o cenário ainda mais competitivo.

Para o consumidor, isso significa que as próximas gerações desses dispositivos terão mais recursos, preços mais acessíveis e usos cada vez mais diversos.

A disputa entre Meta e Apple pelo mercado de óculos de realidade mista mostra que estamos diante de uma nova revolução tecnológica. Enquanto a Meta busca democratizar o acesso e criar um universo social digital, a Apple foca em exclusividade e integração de alto nível.

Independentemente de qual empresa sairá na frente, o certo é que os óculos de realidade mista têm potencial para transformar completamente a forma como vivemos, trabalhamos e nos divertimos.

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Publicado em 21 de setembro de 2025