A exclusividade das últimas aventuras de Travis Touchdown no Nintendo Switch durará, portanto, um ano. Como as duas primeiras partes canônicas da série, No More Heroes 3 terá, portanto, direito a uma porta em todos os outros consoles do momento, mas também no PC, durante o outono. E a Grasshopper Manufacture obviamente promete que essas reedições se beneficiarão de tratamento preferencial: gráficos de alta definição (sem especificar quais), taxa de quadros aumentada e tempos de carregamento reduzidos. Em suma, melhorias bem-vindas para um título que, no Switch, estava regularmente atrasado por não muito tempo.

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Uma edição física também foi anunciada para PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series por US$ 60. Isso incluirá o jogo, um artbook de 70 páginas, um CD com uma seleção de faixas da trilha sonora original do jogo e a placa da motocicleta de Travis como bônus de colecionador. Tudo será apresentado em uma caixa com uma ilustração original de Yûsuke Kozaki, o designer de personagens históricos da licença.

Review do Game No More Heroes 3
Imagem: Steam – Reprodução

Review do Game No More Heroes 3

Após 11 anos de espera, os fãs de Travis Touchdown podem finalmente descobrir as últimas aventuras do personagem mais insano da imaginação selvagem de Suda51, já que No More Heroes 3 está finalmente disponível no Nintendo Switch. Desde o seu anúncio em 2019, o título tem sido frequentemente alvo de provocações na internet, com sua realização e resolução de baixo custo fazendo parecer que o jogo estava parado nos dias do Wii U. 

Isso não é totalmente falso desde este No More Heroes é criticado por uma técnica completamente desleixada. Geralmente é o que pensa a imprensa especializada, ainda que alguns meios consigam perdoar essas falhas graças a outras qualidades. Notamos também que apesar da média de 75% obtida no Metacritic, as opiniões estão muito divididas e No More Heroes 3 está longe de chegar a um consenso. Das 67 análises listadas, um bom terço acredita que o jogo não corresponde às expectativas e que o jogo está literalmente sobrecarregado por sua técnica ultrapassada e sua falta geral de acabamento.

O Switch se esforça para exibir o jogo corretamente, com um mecanismo 3D completamente morango, um festival de aliasing e recortes incrivelmente violentos. Mas não é só isso, a direção artística não consegue salvar as andanças técnicas, com flagrante falta de homogeneidade, até porque tudo parece berrante e de mau gosto. Quanto ao frame-rate, ele também está subindo, com muitas quedas, principalmente nas fases de moto. Alguns meios de comunicação como Gamespot, IGN ou Jeuxvideo.com não o perdoam por essa conquista datada e sua sanção é irrevogável.

Alguém poderia pensar que o jogo está se recuperando em sua jogabilidade, mas temos que acreditar que Suda51 realmente não tinha mais fé, já que o jogo não faz nada além de repetir incansavelmente a mesma estrutura: arenas para limpar e que foram todas copiadas e coladas sem nenhuma reflexão. 

Da mesma forma, os alienígenas que atuam como chefes são singularmente carentes de carisma e também são decepcionantes nesse ponto. Restam então as lutas que ainda são tão agradáveis, até divertidas, mas isso não será suficiente para fazer de No More Heroes 3 um episódio convincente. Talvez não seja por acaso que Suda51 anunciou o fim da série com calma.

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