Com o preço dos jogos em alta, a pergunta que muitos gamers se fazem é: ainda vale a pena assinar o Game Pass em 2025? A promessa de acesso a centenas de títulos por uma mensalidade fixa continua chamando atenção, mas será que o serviço realmente entrega o que promete? Nós testamos a versão atualizada do Xbox Game Pass e, neste post, vamos contar tudo: o que melhorou, o que mudou, e se compensa colocar mais esse gasto no seu orçamento.

Spoiler: se você é gamer casual ou hardcore, a resposta pode te surpreender.

O que é o Game Pass em 2025?

Para quem ainda não conhece, o Xbox Game Pass é o serviço de assinatura da Microsoft que dá acesso a uma biblioteca rotativa de jogos. Ele existe em diferentes planos:

  • Game Pass Console – apenas para Xbox
  • Game Pass PC – jogos disponíveis para computador
  • Game Pass Ultimate – inclui ambos, mais Xbox Cloud Gaming e Xbox Live Gold

Em 2025, o serviço se consolidou como o maior catálogo de jogos por assinatura do mundo, superando concorrentes como PlayStation Plus e Nvidia GeForce Now.

A grande vantagem? Você joga títulos novos e clássicos sem comprar individualmente, pagando uma assinatura mensal que começa em R$29,99.

O que mudou no Game Pass em 2025?

Muita coisa melhorou. O serviço está mais robusto, rápido e diversificado. Veja o que se destaca este ano:

  • Lançamentos no Day One: jogos como Starfield 2, Forza Horizon X, Fable Reborn e Hellblade II chegaram no mesmo dia do lançamento oficial.
  • Melhor integração com a nuvem: dá para jogar direto do navegador ou celular, sem instalar nada.
  • Interface mais leve e organizada: agora é mais fácil encontrar jogos por gênero, idioma, classificação e tempo de campanha.
  • Mais jogos em português: dublagem e legendas em PT-BR aumentaram significativamente, inclusive em títulos independentes.
  • Catálogo de jogos clássicos retrô: títulos de Xbox 360 e até de outras gerações (via emulação otimizada).

Além disso, o Xbox Game Pass agora tem parcerias com estúdios menores que oferecem experiências exclusivas e jogos autorais que não estão disponíveis em outras plataformas.

Testamos por 30 dias: o que achamos

Assinamos o plano Game Pass Ultimate, que oferece acesso ao catálogo completo para console, PC e nuvem. Durante 30 dias, jogamos em três dispositivos: Xbox Series S, um notebook gamer intermediário e o celular (via xCloud). Os destaques foram:

  • Desempenho estável mesmo no streaming: jogos como Hi-Fi Rush e Sea of Thieves rodaram bem, sem travamentos, com conexão de 200MB.
  • Download rápido e instalação descomplicada: interface intuitiva, com atualização automática.
  • Variedade de gêneros: de RPG a simuladores, de ação a puzzle, tinha jogo para todo tipo de gosto.
  • Jogos para todas as idades: ideal para quem tem filhos e busca conteúdo familiar também.

Jogamos mais de 20 títulos sem precisar comprar nenhum jogo à parte. E isso, por si só, já economiza centenas de reais.

Vale a pena financeiramente?

Vamos fazer as contas.

Um jogo AAA em 2025 custa em média R$349,00 no lançamento. Se você joga 2 desses por ano, já gastou quase R$700. Com o Game Pass Ultimate a R$49,99/mês, isso dá R$599 por ano — e você tem acesso a mais de 500 jogos, incluindo esses dois que você compraria.

Para quem joga com frequência, a economia é clara.

Para quem joga ocasionalmente, o plano mais simples, de R$29,99, ainda compensa, especialmente se você gosta de explorar diferentes estilos e descobrir novos games sem gastar com cada um.

E o Game Pass para celular? Funciona?

Sim! Com o Xbox Cloud Gaming (incluso no plano Ultimate), você pode jogar diretamente do seu celular ou tablet — sem precisar de console ou PC potente.

  • Basta ter internet boa (acima de 15MB estável)
  • Usar controle Bluetooth ou tocar na tela
  • Acessar pelo navegador ou app do Xbox Game Pass

Testamos em um celular intermediário e jogamos Minecraft Dungeons e Forza Horizon 5 com desempenho surpreendente. Ideal para quem está longe do console ou quer jogar no transporte, intervalo do trabalho ou viagem.

E os contras? Nem tudo são flores…

Apesar de todos os pontos positivos, o Game Pass tem algumas limitações:

  • Catálogo rotativo: alguns jogos saem do catálogo, o que pode atrapalhar quem está no meio de uma campanha.
  • Nem todo jogo do Xbox está no Game Pass: grandes lançamentos third-party (de outras empresas) ainda demoram a entrar.
  • Necessidade de internet constante para sincronização: mesmo jogos offline podem exigir conexão eventual.
  • Espaço em disco: no PC ou console, os jogos ainda precisam ser baixados (em média 50 a 150GB por título).

Nada disso compromete a experiência, mas são pontos que você deve considerar antes de assinar.

Alternativas ao Game Pass em 2025

Hoje, o principal concorrente do Game Pass é o PlayStation Plus Extra e Deluxe, que também oferece jogos por assinatura, mas com foco no ecossistema da Sony.

Outras opções:

  • GeForce NOW – ideal para quem quer jogar via nuvem com biblioteca da Steam
  • Amazon Luna – disponível em expansão para o Brasil em breve
  • Apple Arcade – voltado para mobile e jogos casuais

Ainda assim, nenhum deles oferece a combinação de custo-benefício, catálogo variado e acesso multiplataforma que o Game Pass entrega.

Veja também: IA pode alavancar negócios; veja as dicas tecnológicas

9 de maio de 2025