O filme Órfã 2: A Origem, lançado em 2022, era uma produção muito aguardada pelos fãs. O primeiro filme foi lançado em 2009, seguindo um ótimo enredo e produção, e muitos acreditam que não seria necessário uma sequência. Entretanto, ela aconteceu, e foi bem-sucedida. 

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Review do filme Órfã 2: A Origem
Imagem: Reprodução

FIlme Órfã 2: A Origem 

Os fãs do primeiro filme se surpreendem com a grande revelação que acontece com a protagonista Esther, que ao invés de uma criança, era uma mulher adulta. A personagem possuía um tipo de nanismo e, quando foi adotada, passou a enganar uma família ingênua que a adotou. 

A personagem interpretada por Isabelle Fuhrman, no segundo filme, tem 30 anos de idade. E a atriz, que tem 25 anos de idade, dá vida a uma personagem que finge ter nove. Um grande malabarismo segue o enredo de Órfã 2: A Origem. 

Existe uma demanda de descrença aqui, mas Fuhrman e o diretor William Brent Bell, conhecido pela criação do Boneco do Mal, fazem um trabalho para admirar. Com perspectivas forçadas, maquiagem e interpretação, a sequência de Órfã é convincente. 

Toda a trama que segue o longa é aceitável. Isso porque, no segundo filme, Esther se passa por uma filha perdida da família Albright. E, ao acreditar que a família está cega pelo desaparecimento da filha, o filme dá sequência a uma série de reviravoltas. 

Reviravoltas

O longa é esperto e consegue tirar proveito de toda a sua existência, com armadilhas de prequels que não deixam a protagonista se desenvolver verdadeiramente. A princípio, o prelúdio de Leena não é baseado em easter eggs, focando em elementos que contornam a vida da protagonista. 

Nesse longa, a parte interessante é acompanhar Leena, uma psicopata em desenvolvimento. Ou seja, Órfã 2 não apenas comete grandes vacilos em seu entorno, mas encontra a principal inspiração para a história. 

Enfim, sem entrar em muitos detalhes, o filme traz a reviravolta que faz jus ao primeiro filme. Leena tem muito o que aprender no decorrer da história, e é exatamente isso que acontece durante o interlúdio de A Origem. 

Família Albright

A família Albright é o contexto perfeito para o desenrolar da história, não apenas por serem absurdamente ricos, mas por alfinetar a sociedade americana. Julia Stiles é introduzida ao gênero e rouba a cena de Fuhrman, por exemplo. 

A matriarca da família remete a uma figura interpretada por Stiles no filme A Profecia, com uma referência final deliciosa. Assistir como a atriz vira do avesso durante o filme é espetacular, além de ganhar as melhores falas da produção. 

Enfim, com o filme Órfã 2: A Origem, toda a tradição de sequências é jogada para o alto. Isso porque, o primeiro filme se leva muito a sério, funcionando como uma forma de pesadelo para os telespectadores, o que o deixa pesado. 

Por outro lado, a continuação parte de uma premissa com resultados trágicos e conhecidos, que já sabíamos anteriormente no primeiro filme. A Origem funciona super bem, despertando o interesse entre o público em suas passagens. 

Sinopse

Ao acessar a internet, Esther decide se passar por Leena, uma filha desaparecida de uma família americana. Há quatro anos longe, a protagonista imagina que os familiares estão com saudades de ter a criança por perto. 

Dessa forma, ela se entrega para a polícia da região, e então conta que foi sequestrada para voltar a família. A família de americanos é composta por Tricia Albright e Allen Albright, um casal que dá a luz a dois filhos, o mais velho e a mais nova, que desaparece. 

Os personagens trazem uma história desagradável e surpreendente. A filha desaparecida do casal é encontrada pelas autoridades locais, mas ela não é a verdadeira, e sim Esther que passa a conviver com a família. 

Inicialmente, a mãe se mostra perplexa sobre o ressurgimento da filha, enquanto o irmão fica desconfortável e o pai feliz. O principal alvo de Esther é exatamente o pai da família, vivido por Rossif Sutherland. 

Entretanto, as coisas não são tão fáceis para Esther dessa vez, já que a personagem enfrenta algumas reviravoltas no caso. No segundo ato do filme, a família mostra que não é nada do que aparenta, com um passado sombrio e cheio de reviravoltas. 

Veja também: Review do filme A Fera